Eu, particularmente, não consigo imaginar uma sociedade sem literatura e sem arte, afinal, elas fazem parte de nossas vidas, não é mesmo? Até porque são elas que abrem a nossa mente e nos ajudam a desenvolver características importantes, como criatividade, imaginação, senso crítico e analítico – assim como são elas que nos trazem diferentes formas de expressão e nos permitem acessar diversas emoções e sentimentos.
São elas também que atuam como instrumentos para auxiliar na comunicação e na interação social, e, através do lúdico, despertam o lado fértil e produtivo que há em cada um de nós. Com narrativas ricas, repletas de elementos textuais e figurativos, elas são capazes de estimular até o nosso subconsciente e trazer à tona uma série de memórias, sonhos e perspectivas – além de revelar novos talentos para o mundo e, muitas vezes, ser o ponto de partida para uma nova vida.
Do mesmo modo que, por meio delas, caminhamos para uma educação de ainda mais qualidade, já que são utilizadas como ferramentas de aprendizado e conhecimento constante – da mesma forma que nos impulsionam à uma maior compreensão de outras culturas e pontos de vista sobre o nosso país e o mundo que nos cerca.
Educação, inclusive, que é fundamental para a formação de uma sociedade cada vez mais digna e alfabetizada, capaz de desenvolver habilidades que permitam a preparação para o mercado de trabalho e para o fomento da cidadania – bem como para o desenvolvimento pessoal, social e econômico do Brasil.
E é dever do Poder Público garantir o acesso para todos a tudo isso, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É por isso que venho trabalhando: ao longo de minha vida pública, sempre me dediquei e investi muito nestas questões, tanto em minha trajetória como prefeito quanto como parlamentar.
Desde meu primeiro mandato, em 1993, esta é uma de minhas prioridades e, através de muito trabalho, estudo, planejamento e criatividade, transformamos a realidade de nossa cidade, levando Praia Grande a se tornar um dos municípios referências em educação e um modelo a ser seguido. Na época, a cidade contava com apenas 23 escolas municipais, e atualmente, são 78 – todas equipadas com o que há de mais moderno na área, como 820 lousas digitais instaladas em todas as salas de aula.
Por diversas vezes, também me apliquei a este ponto quando o assunto é Educação Especial e a inclusão social através deste setor, para que o cidadão como um todo possa buscar cada vez mais seu espaço neste mundo competitivo, conectado e globalizado.
O mesmo empenho foi aplicado no sistema de bibliotecas da cidade. Hoje em dia, a rede Porto do Saber conta com 34 bibliotecas em todo o município, sendo 29 escolares, 2 escolares-comunitárias e 1 comunitária temática – todas padronizadas, seguindo o modelo da matriz do Porto do Saber.
E o trabalho não para: seguimos acreditando no poder transformador da literatura, da arte e da educação para continuarmos em direção a uma Baixada Santista e, consequentemente, a uma sociedade ainda melhor e mais promissora.
Alberto Mourão