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Mobilidade e Transporte - Avenida Expressa Sul - Deputado

Interligação que mudou para melhor a mobilidade entre bairros

Via Expressa Sul integra vários bairros de Praia Grande e dá mais mobilidade aos munícipes e turistas da cidade

Integrar totalmente moradores de diferentes bairros de Praia Grande (SP): esta sempre foi uma ideia de Alberto Mourão. O intuito era garantir mais mobilidade, conforto e segurança à população da cidade. Por isso, este passou a ser um dos principais projetos de infraestrutura viária ao longo de seus primeiros mandatos como prefeito da cidade.

Objetivo que o então chefe do Executivo não mediu esforços para conseguir. Pensando no importante papel de uma via expressa para o município, Mourão apostou na criação da Via Expressa Sul e fez questão de acompanhar de perto a evolução das obras, que foram um dos grandes investimentos feitos na região nos últimos 30 anos. A Via é uma estrada de dez quilômetros de extensão, ligando a entrada da cidade à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, passando por vários bairros. Ela faz parte do Complexo Viário cuja construção foi iniciada em 1994 e para a qual mais de 90% dos recursos investidos foram dos cofres do município.

Antes da obra, Praia Grande tinha uma divisão de zonas residenciais: as chamadas Primeira e Segunda Zonas faziam referência aos bairros situados entre a pista da rodovia e a praia. A Terceira Zona Residencial, como eram chamados os bairros da periferia, estava segregada física e socialmente.

Os serviços de transformação do antigo Acesso 291 compreenderam a drenagem e a pavimentação de vias marginais, a duplicação de pistas, a implantação de 21 passagens sob a pista, a iluminação, a criação de ciclovias, de sinalização e de paisagismo.

O Acesso é a estrada que liga a cabeceira da Ponte do Mar Pequeno, no início da Rodovia dos Imigrantes, à Curva do “S”, no entroncamento da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55) com a Rodovia Pedro Taques. O trecho compreendido entre a entrada de Praia Grande até a ponte denomina-se Avenida Ayrton Senna.

 

A gestão e a operacionalização do trecho

O primeiro ponto foi conseguir que a administração da estrada passasse para a prefeitura da cidade. A partir daí, a Via começou a receber uma série de serviços que melhoraram suas condições, pois a manutenção pelo Estado era precária.

A duplicação implicou na retirada das lombadas existentes e a velocidade permitida passou a ser própria de vias expressas, o que facilita a fluidez do trânsito. Os trevos foram eliminados e o acesso da pista para os bairros se deu por meio de alças e retornos, dentro do padrão do DER, como os existentes na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no trecho que vai de Praia Grande a Peruíbe. A criação de passagens subterrâneas fez com que a segurança chegasse também para a maioria dos pedestres, que deixaram de se arriscar nas perigosas travessias.

Além de modernizar o sistema viário de Praia Grande, a Via Expressa Sul foi uma iniciativa concreta de uma prefeitura da Região Metropolitana para se adequar à realidade da duplicação da Rodovia dos Imigrantes, com recursos próprios.

Transformada em autoestrada, a Via tem um importante caráter regional, tendo facilitado a locomoção entre as cidades da Baixada e do Litoral Sul. A drenagem de 20 quilômetros de canais que a margeiam também trouxe reflexos positivos para a periferia, com a redução de alagamentos e enchentes, já que esses canais recebem as águas das principais vias de escoamento da maioria dos bairros.

Outra parcela que foi beneficiada foi a de ciclistas. São 20 quilômetros de pistas exclusivas para bicicletas (dez em cada uma das marginais), dotadas de toda a sinalização necessária para garantir a segurança adequada aos seus usuários, inclusive nos pontos que cruzam com as passagens de veículos sob a pista.

A interferência urbanística que o Governo Municipal fez no antigo Acesso também provocou um aumento considerável no número de estabelecimentos comerciais ao longo dos seus dois corredores marginais. Desde o asfaltamento das avenidas Ministro Marcos Freire e Roberto Almeida Vinhas (marginais à Via Expressa), passando pela construção das rotatórias e viadutos, até a conclusão da expressa, foram sendo estabelecidas centenas de novas empresas, das mais variadas atividades comerciais, contribuindo para o desenvolvimento econômico da cidade e para a elevação da oferta de empregos na região.

Além do mais, com a construção das passagens adequadas de pedestres e de veículos, todo o município ficou unido por meio do fácil acesso de um bairro ao outro, além da valorização imobiliária que essa integração possibilitou. Atualmente, a locomoção entre uma ou outra “zona residencial”  se torna até imperceptível pela inexistência de barreiras.

Câmeras de vídeo em todas as passagens e defensas metálicas complementam os equipamentos que buscam dar mais segurança e tranquilidade para os usuários da Via Expressa, sejam eles motoristas, ciclistas ou pedestres.

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