Saúde – Atendimento Hospitalar

Praia Grande (SP) é o município que mais atende pacientes do SUS em toda a Baixada Santista. Isso porque o Hospital Irmã Dulce é o único 100% dedicado aos atendimentos do Sistema Único de Saúde na região. Outro diferencial é que ele é totalmente porta aberta (categoria que atende a demanda espontânea da população, ou seja, atendimento direto, sem a necessidade de que o paciente faça algum tipo de agendamento ou que passe em outra unidade de saúde antes).

Atualmente, a Santa Casa da cidade conta com 250 leitos disponíveis, além de uma estrutura completa para o atendimento da população, com aparelhos modernos e um corpo clínico altamente capacitado. O complexo é referência ainda nas áreas de traumatologia e neurocirurgia, realizando também procedimentos cirúrgicos em diversas outras áreas, como a vascular, atendendo, inclusive, casos considerados complexos. Outra área de destaque é a maternidade, que é a mais completa da região, com equipe de neonatologistas e uma UTI neonatal totalmente equipada.

Destaque também para os números de atendimentos realizados no hospital nos últimos dois anos. Só em 2022, foram 7.437 internações e 1.130.286 consultas e exames realizados. Em 2021 não foi diferente e os números também foram expressivos: sendo 6.885 internações e 1.164.060 consultas e exames realizados (os dados são do Painel da Saúde, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que contempla unidades estaduais e municipais de todo o estado*).

Uma estrutura e tanto, certo? Pois é, situação bem diferente da que havia até o início dos anos 90, quando Alberto Mourão assumiu a Prefeitura da cidade pela primeira vez, em 1993, e encontrou uma situação caótica. Na época, o hospital fechava as portas com frequência, por não ter como pagar seus funcionários e fornecedores, deixando os cidadãos desamparados.

A antiga Santa Casa do município vivia em crise. Além do fechamento constante, faltavam leitos, insumos e medicamentos. Roupas de cama tinham que ser doadas. Um quadro desolador, que Mourão lembra bem. Como provedor, conheceu os caminhos do sistema e estudou detalhadamente o assunto para melhorá-lo com urgência.

Com a coragem que é uma de suas principais características, o então chefe do Executivo determinou a intervenção no prédio e foi aí que começaram as mudanças que resultaram no hospital que conhecemos hoje. Atualmente, o equipamento é orgulho para a região, sendo de extrema importância para desafogar os demais hospitais da Baixada Santista – já que recebe também pacientes de outras cidades

Referência regional, o complexo hospitalar conta ainda com outras estruturas que o integram. Além do Hospital Municipal em si, localizado no Bairro Boqueirão, há ainda a Porta de Entrada de Urgência e Emergência para o mesmo, o PS Central do Bairro Guilhermina, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Samambaia e a Unidade de Alta Complexidade em Cuidados ao Portador de Doença Renal Crônica e Terapia Renal Substitutiva de Praia Grande (Nefro-PG).