Guarda Civil Municipal de Praia Grande (SP) é referência na Baixada Santista
Um dos trabalhos mais importantes realizados por Alberto Mourão na Prefeitura de Praia Grande (SP), quando o assunto é segurança, foi a criação de uma Guarda Civil Municipal (GCM) organizada, equipada e preparada para atuar não somente na proteção do patrimônio público, mas também no zelo ao bem-estar de munícipes e turistas da cidade.
A corporação em si existe desde 1969, quando era chamada de Serviço de Vigilância e Salva Vidas, mas foi na gestão de Mourão, a partir de 1993, que a instituição ganhou corpo. A partir daí, o então prefeito iniciou os investimentos em Segurança Pública com mais afinco, com a construção da primeira central de comunicação computadorizada da Guarda Civil Municipal, a aquisição de novas viaturas e equipamentos de rádio comunicação, a criação do Serviço de Fiscalização Náutica, a ampliação do efetivo e a criação do Pelotão ROPAM. De lá para cá, foram algumas modificações até que, em 2001, com a aprovação da Lei Complementar 269/01, a GCM recebeu uma nova estruturação. Os guardas deveriam ter formação em ambiente universitário, com o apoio das polícias Civil e Militar.
Outro diferencial foi na mudança do processo de seleção: dali em diante, para integrar a GCM local, o candidato passaria por um rigoroso processo de seleção, realizado por meio de concurso público: composto por prova objetiva, avaliações física e psicológica, além do curso de formação de mais de 900 horas/aula e cerca de cinco meses de duração, incluindo aulas de tiro. Esse, aliás, foi outro avanço da guarda praia-grandense, a primeira corporação da região autorizada a usar arma de fogo.
A instituição também conta com grupamentos específicos, como a Guarda Ambiental, que atua na contenção de invasões de áreas de preservação ambiental e também no resgate de animais silvestres; a Guarda Costeira, que fiscaliza o espaço marítimo e as praias da cidade, mantendo zerado o índice de acidentes com embarcações de lazer e de pesca; e o Canil, responsável pela complementação de ações e operações de segurança pública isoladas ou em apoio às outras unidades da Guarda.
Outro número que representa o crescimento da corporação é a frota de veículos. Para se ter uma ideia, em 2001, 24 veículos, entre viaturas e administrativos, compunham a frota. Atualmente, apenas o número de viaturas já chega ao dobro, incluindo ônibus, bases móveis e pick-ups, além de bicicletas e quadriciclos. Destaque também para o número atual de guardas civis municipais: ao todo, 500 homens e mulheres compõem o efetivo.