Contribuindo para uma coleta seletiva eficaz
Enquanto algumas cidades ainda nem possuem coleta seletiva, Alberto Mourão demonstra, desde seu primeiro mandato como prefeito de Praia Grande (SP), em 1993, a preocupação com a sustentabilidade do planeta. Para ele, a coleta seletiva é o passo mais importante para que os resíduos cheguem adequadamente à reciclagem, já que os materiais separados corretamente deixam de ser lixo.
A visão sistêmica do então chefe do Executivo permitiu que pensasse em ações que pudessem beneficiar a todos, inclusive os catadores que permaneciam nos lixões.
A coleta seletiva, aliás, é uma realidade há anos no município, que passou por melhorias recentes. Atualmente, o programa teve seu horário ampliado, passando a funcionar meia hora antes da coleta de lixo domiciliar, atendendo três vezes por semana cada bairro da cidade. Hoje, oito caminhões fazem esse serviço.
Ecopontos Municipais
Criados para fazer a coleta de diversos tipos de materiais, os ecopontos já estão ativos há anos na cidade. Atualmente, o município já possui 20 contentores espalhados pelos bairros. Eles permitem que a população possa contribuir para que o descarte de itens recicláveis não seja feito de forma irregular.
As caçambas têm capacidade para comportar até 4m³ de resíduos cada uma. Nelas, é possível descartar: vidro, plástico, entulho, metal e madeira. Além disso, os ecopontos recebem até 2m³ de entulho (resíduos da construção civil) por pessoa. As unidades também recebem pilhas e óleo de cozinha. Algumas delas recebem até pneus.