Programa 'De Olho no Futuro'
Iniciativa inédita da Prefeitura de Praia Grande (SP), o Programa ‘De Olho no Futuro’, desenvolvido por Alberto Mourão, foi criado com o objetivo de identificar possíveis dificuldades visuais em alunos das escolas municipais com idade de 4 a 7 anos e, desta forma, evitar que isso possa prejudicar seus respectivos desenvolvimentos. Após os exames de acuidade visual, o ponto alto das ações é a entrega gratuita de óculos para as crianças que são diagnosticadas com algum problema.
O programa praia-grandense ocorre de forma conjunta entre as secretarias municipais de Educação (Seduc) e de Saúde Pública (Sesap). A ação conta também com parceria do Instituto Cultural Dalton Pinheiro Pedroso, responsável por disponibilizar os equipamentos doados para as crianças.
Até o momento, mais de 200 alunos da rede municipal de ensino da faixa etária mencionada acima já receberam gratuitamente os óculos do Programa. E os números ficam ainda maiores quando avaliados os resultados com a inserção dos estudantes das turmas de 1º ano do Ensino Fundamental, o que comprova o potencial da iniciativa. Considerando este novo cenário, o ‘De Olho no Futuro’ já atendeu mais de 12 mil crianças até aqui.
Outro destaque é que as consultas com o corpo clínico ocorrem em escolas polo, facilitando assim o acesso aos procedimentos e agilizando o desenvolvimento da ação.
Programa de Educação Ambiental
O Departamento de Educação Ambiental (DEA) de Praia Grande foi criado por Mourão em 1996. Assim, a implantação de uma unidade específica voltada para Educação Ambiental no município ocorreu antes da promulgação da lei referente à inserção desse assunto como tema transversal nos currículos escolares.
O projeto surgiu quando o então prefeito criou a Patrulha do Verde, uma ação de conscientização ambiental para crianças, que se consolidou como o DEA, instalado na área de lazer Ézio Dall’acqua (o Portinho), onde milhares de crianças aprendem sobre a importância do meio ambiente. O projeto cresceu ao longo dos anos e continua desenvolvendo trabalhos sobre a temática ambiental na rede municipal até hoje.
Atualmente, o departamento possui ambientes específicos para cada tipo de aula. Com 540 metros quadrados, o prédio possui laboratório para experiências biológicas e físico-químicas, biblioteca ambiental, museu biológico (com animais taxidermizados, herbários, esqueletos, etc.), sala para oficinas de reciclagem, além de sala de aula convencional para as aulas teóricas, equipada com aparelhos para exibição de vídeos.
Do lado de fora, uma estufa abriga hortas orgânicas, hidropônicas e mudas de árvores para que os alunos aprendam, na prática, a lidar com plantas e a cultivá-las. Nos arredores da escola, os estudantes fazem ainda aulas vivenciais sobre o manguezal.
Bolsas de Estudos
No ano de 1994, houve a readequação na oferta dos benefícios fiscais para as Escolas Particulares, em troca de bolsa de estudos aos alunos da Educação Infantil, 1º e 2º graus (atualmente Ensinos Fundamental e Médio). No período de 2002 a 2018, por exemplo, mais de 7 mil bolsas foram distribuídas.
Atualmente, o benefício é definido pela Lei Complementar Nº 497/07 e disciplinado pelos Decretos Nº 4.326 e 4.327/08, que destacam que o mesmo contempla alunos com bolsas de 50% (cinquenta por cento) e 100% (cem por cento) – sendo a primeira opção para os estudantes matriculados na Educação Infantil ou nos Ensinos Fundamental e Médio; e a segunda para aqueles que representem esportivamente o município pelos Ensinos Fundamental e Médio.
Pedagogia Comunitária
A iniciativa nasceu em 2005, como proposta do jornalista Gilberto Dimenstein. Em visita a Praia Grande, ele colocou a figura do pedagogo comunitário como elo entre a comunidade, a família e a escola.
O trabalho visa fortalecer o vínculo entre essas três vertentes fundamentais. Atualmente, o projeto conta com uma equipe de 31 pedagogas comunitárias (em média, uma pedagoga para cada duas escolas), uma função criada especificamente para desenvolver ações voltadas para pais e para a comunidade do entorno escolar.
Elas, por sua vez, desenvolvem iniciativas como Oficina de Pais, encontros temáticos com as famílias dos estudantes (abordando temas como drogas, educação de filhos, prevenção à saúde, etc.), visitas às residências de alunos faltosos (para combater a evasão escolar), entre outras ações que visam o fortalecimento do vínculo família-escola e comunidade.
Evasão Escolar
Desde a primeira gestão de Mourão como prefeito da cidade, a Administração Municipal tem dado uma atenção especial à frequência escolar dos alunos. O então chefe do Executivo implantou, em 1996, o projeto denominado Evasão Escolar, que visa exatamente prevenir que os alunos abandonem os estudos.
Com ele, Praia Grande cumpriu com antecedência, inclusive, a meta decretada pelo Governo Federal, que determina o “combate à evasão escolar e o acompanhamento dos motivos de não frequência do educando”. Graças a esse trabalho, a taxa de abandono escolar caiu na cidade, chegando a apenas 0,66%, fazendo com que Praia Grande se torne referência para outros municípios da região e do país.
Rede Porto do Saber – Bibliotecas
A leitura abre caminhos, abre a mente, abre um novo mundo. Com esse pensamento, Mourão sempre valorizou a leitura, seja por meio de obras físicas ou digitais.
Por isso, implantou em Praia Grande a Rede Porto do Saber, que conta com 34 bibliotecas ao total, sendo 29 escolares, 2 escolares-comunitárias, 2 comunitárias e 1 comunitária temática. As unidades são padronizadas, seguindo os modelos de instalações da matriz. Cada biblioteca escolar, por exemplo, tem três mesas de seis lugares, 18 cadeiras almofadadas e 12 pufes. Inicialmente, são disponibilizados para cada uma também cerca de 1.500 livros de diversos gêneros literários, como contos, crônicas, romances, poemas, histórias em quadrinhos, revistas e vídeos.
O acervo é informatizado, para facilitar as pesquisas bibliográficas e a consulta de títulos disponíveis pela internet. Além do mais, cada unidade escolar conta com o trabalho de um auxiliar de biblioteca que, além de orientar os estudantes quanto à localização dos livros, ainda desenvolve projetos diferenciados de incentivo à leitura.
Porto Aprendiz
O complexo reúne o Centro da Memória da Educação e a Plataforma do Educador. O primeiro disponibiliza para estudos e pesquisas documentos de valor histórico, produzidos pelas escolas e pela Secretaria de Educação da cidade, reconstruindo a memória do setor no município. A iniciativa é pioneira no Estado de São Paulo.
O espaço conta com acervo de documentos, laboratório de história oral, ambiente para exposições, biblioteca de história da educação, salas de pesquisa, de conservação e de restauro de documentos. Todos eles, estão disponíveis ao público para consultas e pesquisas.
Já a Plataforma do Educador é um local destinado aos professores, educadores de apoio e equipe técnica, visando o aperfeiçoamento da prática pedagógica e a troca de experiências e informações, além da formação, capacitação e aprimoramento dos educadores.
